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Governo assinou compra da Covaxin 24h após parecer contrário e nomeou mulher de Barros

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Bolsonaro e seu líder Ricardo Barros

Além dos fortes depoimentos dos irmãos Miranda, o governo Bolsonaro se complica a cada nova informação descoberta sobre o escândalo da Covaxin. Segundo o jornal Folha de São Paulo, a União ignorou recomendações jurídicas e fechou contrato de R$ 1,61 bilhão para compra da vacina 24 horas após parecer da AGU (Advocacia Geral da União).

O parecer, do dia 24/02, fez várias recomendações ao Ministério da Saúde antes de fechar a compra, como observar qualidade do produto, porque dispensou a pesquisa de preços e a situação da empresa intermediária, entre outras.

Mesmo assim, de acordo com o jornal, o Ministério enviou ofício chamando a empresa Precisa para assinatura do contrato, no dia 25/02. Além disso, o governo fez o empenho do R$ 1,61 bilhão desde o dia 22 de fevereiro, três dias antes do fechamento do negócio.

MULHER DE BARROS

Outro fato do episódio é que o presidente Jair Bolsonaro nomeou a esposa do líder de seu governo na Câmara, Ricardo Barros (PP), Maria Aparecida, para o conselho de administração de Itaipu.

Segundo o colunista de O Globo, Lauro Jardim, a nomeação aconteceu em 6 de maio, pouco mais de um mês após o encontro que teve com o deputado federal Luís Miranda (DEM). Dois dias antes da reunião com Miranda, Bolsonaro esteve com Ricardo Barros.

O salário de cada conselheiro da Itaipu é R$ 27 mil mensais, só para comparecer a reuniões que acontecem de dois em dois meses.

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