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Vai um cafezinho, sem cafeína? Marca baiana produz a bebida do açaí

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Uma novidade da Bahia está dando o que falar no mercado de consumo do café. A marca baiana Açaí Granola criou o café sem cafeína, uma bebida feita à base de semente de açaí torrada e moída. Ele pode vir quente ou gelado, nas versões cappuccino italiano ou cremoso, em forma de coffee shake, tropical com creme de cupuaçu ou até acompanhado de Nutella.

Segundo o sócio-fundador da empresa, João Victor Guth, a linha já responde por 30% do faturamento e ajudou a abrir quatro novas lojas em um ano, nas cidades de Salvador e Lauro de Freitas. Ele destaca que a bebida também é sustentável, pois é produzida através do beneficiamento das sementes de açaí, sem aditivos ou conservantes.

“Somos especialistas em açaí e eu sempre quis manter o foco em nosso produto principal. Porém, era importante aumentar nosso mix para dar mais opções aos clientes. Eu não queria vender tapioca, sanduíche natural e saladas. A marca perderia a identidade e nossa operação ficaria muito mais complexa. Foi então que comecei a pesquisar a fundo sobre alguns produtos provenientes do Pará e acabei identificando, com um produtor local do interior do estado, o café de açaí”, pontua Guth.

O empresário viajou longe para entender a dinâmica da fruta. “Fui até o Pará conhecer todo o processo produtivo. O Açaí Granola é pioneiro na comercialização do produto no varejo. Atualmente, o café de açaí ainda é pouco consumido e está presente somente em algumas regiões do Pará. Nosso fornecedor já entrou, inclusive, com registro de patente”, revela.

FATURAMENTO E CRISE

Os preços da bebida variam de R$ 6,99 até R$ 15,99 e a média de faturamento mensal de cada loja chega a R$ 70 mil, com a venda de de 2 mil unidades do café. “Atuo no varejo há 14 anos e nessa trajetória trabalhei em grandes franqueadoras e tive alguns negócios na área alimentícia. Analisando esse mercado, identifiquei que crescia cada vez mais a demanda por esse tipo de produto e tinham poucas marcas consolidadas oferecendo uma proposta de qualidade. Além disso, o segmento de alimentação natural é o que mais cresce. Estamos com um plano de expansão bem arrojado para os próximos anos”, enfatiza.

Para vencer a crise na pandemia, que fez o faturamento cair 80%, entrou em pontos comerciais com negociações bem melhores em relação aos valores de locação. Outra estratégia importante foi focar os esforços no delivery, que antes da pandemia representava cerca de 10% do faturamento e hoje chega a 25% em algumas lojas. O sistema de drive thru é outra opção de chegar até o consumidor que tem ganhado cada vez mais força. Vai um cafezinho, ai?

Com informações do Correio24h

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