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Um rio entre o público e o privado: Emasa e empresas querem recuperar o Cachoeira

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Importante símbolo do desenvolvimento de Itabuna e 11 municípios da região Sul, o Rio Cachoeira sofre há muitos anos com a degradação do seu leito. Sua despoluição e recuperação foi objeto de reunião, nesta quarta (19), entre a Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa) e representantes das empresas Portal Santo Agostinho e BR Infra, parceiras da dinamarquesa Ramboll.

Adson Franco, pela iniciativa privada, conversou com Ângelo Lucena, da Emasa, a secretária municipal de Planejamento Sônia Fontes e Rosivaldo Pinheiro (diretor de Projetos da pasta). Eles trataram da elaboração de projetos que possam recuperar a Bacia do Rio Cachoeira, que engloba Itabuna, Itororó, Firmino Alves, Itaju do Colônia, Floresta Azul e Ibicaraí, Santa Cruz da Vitória, Jussari, Buerarema e Itapetinga.

Segundo Franco, a Ramboll atua com consultoria em serviços ambientais, supervisiona e executa programas em vários países. No Brasil, desenvolve o Programa de Reparação Integral da Bacia do Rio Doce (Minas Gerais e Espírito Santo) e no projeto-piloto de despoluição do Rio Pinheiros (São Paulo).

De acordo com Pinheiro, “a Emasa tem interesse em firmar parcerias com a iniciativa privada para recuperar o rio e é preciso atrair os demais municípios para integrar o projeto”. Sônia Fontes lembrou que “o Cachoeira é a identidade de Itabuna e tem que ter a sua recuperação priorizada, no trecho que corta a cidade e em toda a sua bacia hidrográfica”.

BEM PÚBLICO

Ninguém tem dúvida de que é fundamental juntar forças para salvar um rio com a importância do Cachoeira. O Brasil já vive a experiência de ações conjuntas entre poder público e iniciativa privada. Merece aplauso toda ação para recuperar o rio e ampliar o saneamento básico.

A questão essencial é entendê-lo como bem público, que pertence à coletividade. Em meio à polêmica sobre o direito à água, deve prevalecer o interesse da sociedade e o papel da Emasa como empresa pública, que deve seguir responsável pelos recursos hídricos. É importante ampliar e deixar fluir o debate com setores organizados da população, a maior interessada. Certamente, isso vai desaguar nas melhores soluções.

Com informações da Emasa

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