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Remédio amargo para Bolsonaro: Cloroquina no Exército pode levar ex-Defesa à CPI

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Quando foi demitido do governo, o general e ex-ministro da Defesa Fernando Azevedo avisou que não ia “sair atirando”. Agora, ele deverá ser chamado à CPI da Covid no Senado Federal e pode produzir um “efeito amargo” para o presidente Bolsonaro.

Azevedo terá que esclarecer sobre à produção de cloroquina em laboratórios do Exército durante a pandemia. Mundialmente, o medicamento foi considerado ineficaz contra a Covid-19, mas o presidente seguiu defendendo o seu uso.

Segundo o portal UOL, senadores aguardam o processamento de informações repassadas pelo Ministério da Saúde e pelas Forças Armadas para decidir a convocação do general. A CPI pede, ainda, envio de informações do TCU (Tribunal de Contas da União), que investiga suspeitas de superfaturamento na compra de insumos utilizados na linha de produção.

UOL ouviu membros da CPI. Para muitos, o depoimento de Azevedo pode complicar ainda mais a situação de Jair Bolsonaro. Importante lembrar que o presidente declarou que tinha ordenado o aumento da produção do medicamento em laboratórios militares e comemorou os 500 mil comprimidos por semana.

Vale ressaltar que Azevedo deixou o Ministério da Defesa e mantém a discrição, mesmo magoado pela forma como foi tratado na demissão.

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