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Deputadas e mulheres baianas exigem maior representação feminina no Legislativo

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Uma audiência pública virtual realizada nesta quarta (4), pela Comissão dos Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), produziu uma carta para o Congresso Nacional reivindicando a política como ferramenta de transformação da sociedade. Para isso, defendem a paridade 50/50 para homens e mulheres, com a inclusão étnico-racial e de segmentos LGBTQIAP+; a defesa de Federações de partidos políticos; a democratização da política com o fortalecimento dos partidos programáticos e a elevação da participação das mulheres.

Participaram do debate sobre a reforma política as deputadas federais Benedita da Silva (RJ), Alice Portugal e Lídice da Mata; as deputadas estaduais baianas Olívia Santana, Fabíola Mansur, Neusa Cadore, Maria Del Carmen e Fátima Nunes; vereadoras; secretárias de estado; secretárias de mulheres dos partidos e militantes de movimentos sociais.

“Temos que entrar nesse debate. Somos uma maioria minorizada quando o assunto é espaços de decisão e querem consolidar a nossa ausência no parlamento, nas casas legislativas, restringindo a nossa participação política. Vamos para cima! Com certeza, teremos alguma mudança fruto dessa mobilização”, disse a presidente da Comissão dos
Direitos da Mulher, Olívia Santana.

FERRAMENTA DE TRANSFORMAÇÃO

Para Alice Portugal, é um desafio enorme manter a participação de mulheres na política. “O Brasil fez uma escolha abrupta pelo fim das coalizões. Em vez de coibir esses abusos, são criadas regras que reduzem a democracia. Quero, em primeiro lugar, defender a política como ferramenta de transformação da vida das pessoas. Se as mulheres não fazem política, vamos ficar para trás nos espaços decisórios”, afirmou.

Segundo Benedita da Silva, o Brasil corre grande risco com a possibilidade do voto impresso. Não queremos isso! Queremos uma participação popular efetiva. Estamos discutindo uma questão que não vale só para nós. A paridade é muito importante, temos que ter também a paridade de mulheres negras. Cada dia fica mais difícil fazer essa disputa”, ponderou.

Lídice da Mata defendeu a instalação da Procuradoria da Mulher nas câmaras municipais. “A reforma política deveria promover a democratização do sistema político, o acesso do cidadão ao sistema político. É na direção de representação da sociedade que as reformas políticas devem ser direcionadas”, enfatizou.

Com informações do Bahia Notícias

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