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Contrariou o chefe: Pazuello não vê desvio de recursos em estados e municípios

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A CPI da Covid vai revelando que o governo Bolsonaro foi superfaturado em pessoas confusas e sem noção. Quem confirma isso é o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuelllo, em seu depoimento ao Senado (suspenso e com recomeço previsto para esta quinta).

Primeiro, o general buscou fugir de suas responsabilidades com o desastre no combate à pandemia. Afirmou que os principais responsáveis pela execução das medidas são governadores e prefeitos. Esqueceu que, justamente, se não fossem as iniciativas dos gestores a tragédia seria bem maior.

O pior veio depois, e para o presidente Jair Bolsonaro. Seu principal argumento é de que não faltou recursos na pandemia e que a culpa pela crise foi de governadores e prefeitos, por não aplicarem corretamente o dinheiro.

Pois bem, Pazuello afirmou que houve auditoria no repasse de verbas e que não foi constatado desvio de recursos. O senador Renan Calheiros (MDB-AL) questionou se houve mau uso da verba federal. “Que eu tenha conhecimento, não”, disse o ex-ministro.

“PRONTO, CAPITÃO!”

Outra contradição vista no depoimento de Pazuello foi sobre a posição do presidente da República. Mesmo em um vídeo, de 2020, quando disse que “um manda e o outro obedece”, o general negou que tenha recebido ordens de Jair Bolsonaro ao assumir o cargo.

O senador Renan Calheiros, questionou se houve ordem específica do presidente, como aprovar a cloroquina. “Presidente nunca me deu ordens diretas pra nada”, disse Pazuello.

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