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Clima esquenta entre governador Rui Costa e APLB por volta às aulas

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Em menos de 24 horas, o clima esquentou entre Rui Costa (PT) e a APLB-Sindicato, que representa os professores da rede estadual de ensino. Após o governador anunciar a volta às aulas no dia 26, o coordenador-geral da entidade, Rui Oliveira, deixou claro que a categoria só retornaria após receber a segunda dose da vacina.

Logo depois, o governador anunciou que os professores que não comparecessem às escolas no dia programado, teriam os salários cortados. Foi o bastante para Rui Oliveira até comparar Costa ao presidente da República: “Estamos tanto reclamando de Bolsonaro, que não tem diálogo, e as pessoas seguem o mesmo roteiro dele. Vem com intimidação, prepotência, arrogância, com vaidade”, afirmou.

O governador rebateu afirmando que não é razoável a posição da APLB. “Imagine se aqueles que trabalhem na saúde tivessem que ser consultados e dissessem que só quero retornar em agosto de 2021? Quantas pessoas teriam morrido ao longo desse período? […] Se os policiais dissessem que só retornariam depois que 100% tivessem tomado a segunda dose? Como estaria a questão da vida humana? Quantas pessoas teriam morrido? Então, não é razoável que alguém que é contratado pela sociedade, não é pelo governador, pois quem paga os salários é a sociedade, possa dizer à sociedade quando quer trabalhar”, comparou.

Rui lembrou que, se os trabalhadores da Educação não estivessem recebendo salário há mais de um ano, poderia entender a reivindicação do sindicato de só retornar às aulas semipresenciais com a categoria 100% vacinada com a segunda dose. “Mas as pessoas, depois de um ano e quatro meses em casa ou no shopping ou em qualquer lugar onde estão, pois não sei onde cada uma está todos os dias, só não podem ir pra escola dar aula, não é razoável”, acrescentou o petista.

O chefe do Executivo estadual argumentou que cabe a ele cuidar do que mais precisam, que, na avaliação dele, são os “jovens pobres das periferias”, que estão sendo assediados cotidianamente porque os pais estão indo trabalhar e eles ficam vulneráveis. “A mim cabe a decisão de organizar a prestação de serviço público. Nós, servidores, temos obrigação de servir a sociedade. As aulas retornarão dia 26. Não é possível que cada trabalhador diga qual o mês que quer trabalhar”, apontou.

NOVO REBATE

Novamente, o dirigente da APLB, Rui Oliveira, criticou o governo em entrevista ao apresentador José Eduardo: “O que é mais razoável? Nós voltarmos com todo o gás, toda a energia, sem confusão, ou ser apelo do governador de forma unilateral, sem conversar com ninguém, intimidando cortar salários, intimidando suspender os R$ 55 dos alunos, se não voltarem. Não vão voltar porque não é dessa forma”, declarou Oliveira.

Com informações do Bocão News

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