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Com Bolsonaro, empresa vence mais licitações e Cofevasf faz pavimentação

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Ultimamente, tem chamado atenção a atuação da empresa maranhense Engefort e da estatal Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaiba). A primeira venceu a maioria das concorrências de pavimentação do governo Bolsonaro em diferentes licitações nas quais participou, sozinha ou na companhia de uma empresa de fachada registrada em nome do irmão de seus sócios, segundo matéria da Folha de S.Paulo.

O jornal revela que a empreiteira é campeã de contratos com a estatal sob o governo Bolsonaro, ganhando a maioria das concorrências de pavimentação em 2021. E com valores quase o dobro maiores que os de licitações em estados vizinhos, vencidas por outra empresas. Foram encontradas discrepâncias de 87% no Tocantins, 71% na Bahia e 31% em Minas Gerais.

De acordo ainda com o jornal, a empreiteira, que tem sede em Imperatriz, foge de sua tradição ao obter também contratos para asfaltamento longe de sua base. O governo, até agora, reservou cerca de R$ 620 milhões do Orçamento para pagamentos à empresa e que o valor total já quitado a ela soma R$ 84,6 milhões.

TRISTE PAPEL DA CODEVASF

“Apesar do volume, a empresa é uma caixa-preta e silencia sobre seus contratos e a firma de fachada usadas nas concorrências”, diz a reportagem, lembrando que a fonte de recursos da empresa são contratos com a Codevasf. Vale lembrar que o seu presidente, o engenheiro Marcelo Andrade Moreira Pinto, foi indicação do então líder do DEM, o baiano Elmar Nascimento.

Matéria do jornal, desta quinta (30), mostra que a estatal foi entregue por Bolsonaro ao Centrão, em troca de apoio político, e as verbas das emendas parlamentares. “Turbinada por bilhões de reais em emendas parlamentares no atual governo, a Codevasf mudou sua vocação histórica de promover projetos de irrigação no semiárido para se transformar em uma estatal entregadora de obras de pavimentação e máquinas, até em regiões metropolitanas”, diz a reportagem.

Em outro trecho, a reportagem revela que “as diferenças de valores indicam que a estatal não buscou aproveitar preços de suas próprias concorrências em estados vizinhos ou não fez cotações locais para buscar pagar menos”. A Codevasf alegou à Folha que usou um índice oficial de preços de insumos elaborados pela Caixa Econômica chamado Sinapi.

com informações da Folha de S.Paulo

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