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Supermercado é alvo de ação milionária por racismo estrutural

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Pela primeira vez, o judiciário brasileiro vai tratar de um caso de racismo estrutural. A Justiça do Trabalho na Bahia vai julgar a primeira ação civil pública para erradicação do racismo estrutural no ambiente de trabalho do Brasil.

A ação foi foi movida pelas entidades Educafro, o Centro Santo Dias de Direitos Humanos e o Odara Mulheres Negras. Está tramitando na 35ª Vara do Trabalho de Salvador e é contra o grupo Atakadão Atakarejo da Bahia. Foi logo depois do assassinato de dois homens negros serem acusados de furtarem carnes no supermercado, no bairro de Nordeste de Amaralina.

O caso ocorreu no dia 29/04 e ganhou repercussão nacional. A imprensa mostrou que seguranças do supermercados teriam “entregado” os acusados a traficantes da região, ao invés de conduzi-los à polícia.

As entidades afirmam que “o ambiente de trabalho da empresa está contaminado pela violência racial, permitindo que funcionários recebam ordens que provocam a homicídio de pessoas negras por motivo fútil, em um caso de racismo estrutural”. Na ação, o pedido de indenização é de R$ 207 milhões, revertido para a comunidade negra, prioritariamente em bolsas de estudo.

Com informações do Bahia Notícias

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