Após a live que fez na última quinta (29), Jair Bolsonaro terá que apresentar, até segunda (2/8), provas das supostas fraudes eleitorais no sistema de urna eletrônica. Quem determina é o ministro Luís Felipe Salomão, corregedor-geral da Justiça Eleitoral.
Segundo o site O Antagonista, Salomão abriu procedimento administrativo no dia 21 de junho para apurar as denúncias, notificou Bolsonaro e anexou links de declarações do presidente sobre as supostas fraudes. Na live, o presidente admitiu que não tem provas sobre fraudes eleitorais, mas que possui indícios.
Sem as provas, Salomão poderá tomar providências no próprio TSE e enviar à Procuradoria-Geral da República (PGR) para análise de crime. Ou compartilhar com o ministro Alexandre de Moraes, do STF, no inquérito das fake news.
STF VAI RESPONDER
Outro fato deve acontecer no retorno dos trabalhos no STF, na segunda (2). Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, o presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, planeja usar o discurso para responder às ameaças de Jair Bolsonaro sobre a realização das eleições em 2022.
Fux prepara uma resposta também à suposta tentativa de intimidação do ministro da Defesa, Walter Braga Netto, que teria mandado um interlocutor avisar aos Poderes que não haveria eleições de 2022 se não fosse aprovado o voto impresso.
O magistrado deve discursar em defesa da democracia, destacando que os Poderes não podem extrapolar o seu papel no Estado de Direito. Na live, Bolsonaro usou alegações falsas sobre a segurança da urna eletrônica e fez ataques ao TSE e ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal.
Com informações do BNews
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