Sindicatos de frentistas do Brasil se articulam o projeto que prevê bombas de autoatendimento nos postos de combustíveis. As entidades procuraram o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para tratar do assunto.

A proposta foi apresentada pelo deputado Kim Kataguiri (DEM-SP), em uma emenda à Medida Provisória. O parlamentar sugere uma transição de cinco anos para que os postos ofereçam total ou parcialmente o serviço.

“Nós não queremos transição. Defendemos a existência da lei que proíbe essa prática, porque os postos não são restaurantes ou lanchonetes. É um ambiente que requer treinamento”, afirma Eusébio Neto, presidente da Fenepospetro (Federação Nacional dos Empregados em Postos de Combustíveis e Derivados de Petróleo).

O dirigente diz que os sindicalistas estão confiantes na compreensão de Lira e acreditam que a proposta não será levada adiante na Câmara. “Sabemos que a política é muito dinâmica, então não vamos baixar a guarda”, afirma, lembrando que a implementação do autoatendimento ameaçaria o emprego de 500 mil trabalhadores, piorando o desemprego no país. “A ideia agora é tentar um encontro com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco”, destaca.

Com informações do Bahia Notícias