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STF age firme contra intromissão de bilionário Elon Musk

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Bolsonaro e Musk: fascismo contra a democracia

Neste domingo (7), o ministro do STF, Alexandre de Moraes, decidiu incluir o bilionário norte-americano Elon Musk no inquérito das fake news. Isso após uma série de ataques feitos pelo dono rede social X (ex-Twitter) contra ele, o Supremo, o Governo Lula e a democracia brasileira.

“As atividades desenvolvidas na internet são regulamentadas no Brasil, em especial pela Lei 12.965/14 (Marco Civil da Internet) (…) O ordenamento jurídico brasileiro prevê, portanto, a necessidade de que as empresas que administram serviços de internet no Brasil atendam todas as ordens e decisões judiciais, inclusive as que determinam o fornecimento de dados pessoais ou outras informações que possam contribuir para a identificação do usuário ou do terminal, ou ainda, que determinem a cessação da prática de atividades ilícitas, com bloqueio de perfis”, diz trecho da decisão de Moraes.

Com isso, Moraes determina a inclusão de Elon Musk no inquérito das fake news, acusado de “dolosa instrumentalização criminosa.” Ele também proibiu a empresa de reativar perfis tirados do ar por decisão judicial e determina a abertura de investigação contra o magnata por suspeita de obstrução de justiça.

A ação firme do ministro confronta a arrogância de Elon Musk, que parece disposto a patrocinar um golpe de Estado no Brasil. Ele liberou uma live do blogueiro fugido do Brasil, Allan dos Santos no perfil Terça Livre, bloqueado pela Justiça brasileira, para parte dos usuários via aplicativo no celular.

PATROCINAR FASCISMO

Elon Musk também reiterou que vai liderar um levante fascista no país, como fez na Bolívia em 2019, ao patrocinar um golpe contra Evo Morales em grande parte pelos interesses nas reservas de lítio do país andino.

Como se não bastasse, o arrogante Elon Musk fez uma publicação ensinando usuários bolsonaristas da Rede X a burlarem os bloqueios dos perfis, que acontecem somente na versão brasileira da rede, via Virtual Private Network, a VPN – um tipo de conexão que permite ao usuário se identificar como se estivesse em outro país. “Para garantir que você ainda possa acessar a plataforma ?? , baixe um aplicativo de rede privada virtual (VPN)”, escreveu o bilionário.

com informações da Revista Fórum

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