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Preços dos alimentos voltam a subir e cesta básica está mais cara

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O caráter eleitoral das medidas do governo Bolsonaro para conter a alta dos preços se confirmou com a subida da inflação em todo o Brasil. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em outubro registrou alta 0,59%, após três meses de queda. No acumulado em 12 meses, a inflação acumulada no Brasil foi de 6,47%.

A queda dos preços nos meses anteriores foi ocasionada pela redução no preço dos combustíveis, alcançada com corte do ICMS e outras medidas do governo federal. Mas, o efeito parece chegar ao limite, pois o recuo dos combustíveis em outubro (-1,27%) foi menor que no mês anterior (-8,50%).

CESTA MAIS CARA

Nesse cenário, o destaque é a alta dos alimentos. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o preço da cesta básica subiu em 12 de 17 capitais estudadas, no último mês. As maiores elevações ocorreram em Porto Alegre (3,34%), Campo Grande (3,17%), Vitória (3,14%), Rio de Janeiro (3,10%) e Curitiba e Goiânia (2,59%). Em Belo Horizonte, a cesta básica ficou 1,88% mais cara.

MÍNIMO NECESSÁRIO

Com base nos preços da cesta básica de São Paulo, o Dieese calculou o salário mínimo necessário para as necessidades de uma família de dois adultos e duas crianças com alimentação, saúde, moradia, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. Em outubro, esse valor deveria ser R$ 6.458,86, o equivalente a 5,32 vezes o valor atual.

com informações do Brasil de Fato

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