O governo federal demorou meses para comprar vacinas (e em doses insuficientes), mas foi rápido em aceitar a realização da Copa América no País que caminha para 500 mil mortos por Covid-19. Será a copa dos estádios vazios e UTIs lotadas.
Mesmo negando as medidas de segurança adotadas pelos governadores, o presidente ressaltou que serão seguidos os mesmos protocolos adotados nas competições da CBF.
O mais absurdo é a situação das quatro sedes. Mato Grosso tinha, até essa segunda 95% das vagas de UTI ocupadas. Em Goiás, a taxa de ocupação das UTIs está em 89,77%. Brasília tem um índice de ocupação de 87,2%. O local da final, Rio de Janeiro, é o segundo com mais mortes. A ocupação de UTIs chegou a 94%.
CRÍTICAS PESADAS
Importante lembrar que a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) anunciou a competição no Brasil, após a desistência da Argentina e da Colômbia. Justamente pelo agravamento da pandemia nesses países.
Essa decisão do presidente está sendo bastante criticada pela oposição, infectologistas e personalidades do esporte. Isso porque o Brasil ocupa o 2° lugar no mundo com mais óbitos por Covid-19. Além da preocupação com a circulação do coronavírus, há o risco de entrar novas variantes nessas cidades e se espalharem pelo Brasil.
Com informações do Vermelho
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