Um tatuador se recusou a tatuar, em um cliente, um desenho que continha uma suástica, símbolo do nazismo alemão, liderado por Adolf Hitler. Usando uma linguagem do mundo da tatuagem, a atitude foi “justa” (referência a uma ótima tatuagem). Até porque era um regime que pregava, entre outros absurdos, a supremacia branca e o ódio contra judeus e ciganos.
Bruno Moreira, que atende em seu estúdio, no bairro de Lauzane Paulista, zona norte de São Paulo, explicou que a tatuagem pedida era formada por uma caveira com cobra e flores. Mas, depois de começar, percebeu a suástica e devolveu o dinheiro já pago pelo homem.
“Pedidos com detalhes diferentes nas tatuagens por aqui no estúdio são comuns, mas, com esse, realmente foi o pior. Normalmente, eu recuso pedidos com símbolos assim. Como um artista, o tatuador tem todo o direito de escolher que tipo de arte aceita fazer em seus clientes”, explicou.
No Brasil, fazer apologia ao nazismo e a símbolos relacionados a ele é crime, previsto pela Lei 7.716/1989. A pena é de dois a cinco anos de reclusão e multa.
Com informações do Metropoles
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