A cada nova informação sobre a ação do governo no combate à pandemia, desmente o discurso do presidente e seus ministros. Na CPI, uma fala desmente o depoente anterior. E, agora, matéria do UOL mostra que a Secom, que faz a comunicação do governo federal, destinou à vacinação 6,2% do que gastou para pregar ‘cuidado precoce’.
Documento enviado à CPI da Covid no Senado, indica que, até outubro de 2020, a Secom autorizou R$ 19.370.015,27 nas ações para os “cuidados precoces”. Enquanto para promover a vacinação, apenas R$ 1,2 milhão.
Ao portal, o Ministério da Saúde não especificou qual foi o valor desembolsado com a divulgação do PNI (Plano Nacional de Imunização), mas disse que foram realizadas 25 campanhas publicitárias “com os mais diversos temas” desde março de 2020,
O documento mostra que, entre as contratações feitas pela Secom, mais de R$ 1,3 milhão foram utilizados para custear serviços de marketing com influenciadores digitais.
CONFIRMOU
Em depoimento à CPI, o ex-chefe da Secom Fábio Wajngarten confirmou que a pasta realizou investimentos com o intuito de difundir o uso de remédios propagandeados pelo presidente Bolsonaro. Segundo ele, só em janeiro desse ano, a vacinação passou a ser prioridades nas ações da secretaria, com campanhas veiculadas junto ao Ministério da Saúde.
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