Não teve jeito. A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu, nesta sexta (2), a abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o presidente Jair Bolsonaro por prevaricação no caso da negociação da vacina indiana Covaxin. O Palácio do Planalto informou que não comenta decisões de outros órgãos.
O pedido foi feito pelo vice-procurador, Humberto Jacques de Medeiros, depois que a ministra Rosa Weber cobrar posição do órgão sobre a notícia-crime apresentada por três senadores ao tribunal pedindo a investigação das denúncias. Antes, a Procuradoria havia solicitado aguardar a conclusão da CPI, mas a ministra afirmou isso os trabalhos da Comissão não impedem a atuação do Ministério Público Federal.
O Peleja havia questionado se órgão levaria o pedido adiante por conta das posições do procurador-geral Augusto Aras (LEIA AQUI). Essa decisão, assinada pelo vice Medeiros, fortalece os trabalho da CPI para investigar quem são os culpados nessa história.
No pedido, a PGR propõe solicitar informações a várias instâncias, como Controladoria-Geral da União, Tribunal de Contas da União, Procuradoria da República no Distrito Federal e à CPI da pandemia. Isso para produzir provas e ouvir os supostos autores do fato.
OS FATOS
As denúncias sobre a Covaxin foram levantadas pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF) e o irmão, o servidor Luis Ricardo Miranda. Eles relatam que avisaram Bolsonaro em uma reunião no dia 20 de março sobre suspeitas de irregularidades. O governo afirmou que Bolsonaro avisou o então ministro Eduardo Pazuello no dia 22, sendo demitido no dia seguinte. Depois disso, o contrato com a Covaxin só foi suspenso nesta semana.
Com informações do G1, UOL e Metrópoles
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