* Por Paulinho Silva
Categoria que sempre respondeu e continua a responder aos anseios da nossa gente brasileira, especialmente nesta crise sem precedentes da nossa história.
A pandemia trouxe uma enorme crise econômico/social. E cada bancário e cada bancária enfrentou as incertezas, as angustias, os riscos, para atender initerruptamente a população, especialmente a mais carente.
Comemorar nosso dia é muito justo. Estamos celebrando vitórias importantes, mas também é dia de reflexão e de mantermos nossa organização e unidade para o enfrentamento dos desafios que se apresentam.
Até aqui, em conjuntura desfavorável, de ataques deste governo ultraliberal que gerou perdas para os trabalhadores, conseguimos manter direitos nas negociações de 2020, esse acordo nos dá para esse ano reajuste real de 0.5%, além de manter todos os pontos de um dos maiores acordos coletivos entre todas as categorias profissionais.
A nossa luta, empregados e sindicato juntos, assegurou vale refeição, vale transporte, piso salarial nacional, 13° salário, 13ª cesta alimentação, gratificação de função, abonos de faltas e folga assiduidade, dentre outros diretos ameaçados com a reforma trabalhista.
Na pandemia, incansavelmente, mantivemos contatos, reuniões, diálogos, debates constantes com as gestões dos bancos, para alcançarmos todas as medidas de enfrentamento e adoção de protocolos das autoridades sanitárias.
Além de diálogo constante com as autoridades de Executivos, legislativos, Polícia Militar, Médicos, Epidemiologistas e as universidades para acompanhamento da evolução da pandemia e o desenvolvimento das ações de assistência e contenção da disseminação nos locais de trabalho. Além da luta árdua e a conquista da vacinação para a categoria.
Agora nossa luta é contra Medida Provisória 1045 e Projeto de Lei 1043/19, que preveem a abertura dos bancos aos finais de semana e o aumento da jornada de trabalho da categoria, que é uma conquista de 88 anos, além da redução para 20% do adicional pelas horas extras que é de 50% de segunda a sábado e de 100% nos domingos e feriados.
Ou seja, a proposta é que o bancário trabalhe ainda mais e receba menos. Além disso, precariza as relações de trabalho para os mais jovens, reduz os depósitos de FGTS, fim das contribuições obrigatórias das empresas a previdência, contratação com carteira assinada, fim das férias remuneradas e do 13º salário e ainda altera a fiscalização trabalhista.
Reivindicamos o fim imediato das demissões que, dentre os diversos problemas, gera altíssima concentração de trabalho e a consequente insuficiência de atendimento a população, principalmente referente ao tempo de atendimento.
Some-se a esses ataques, esse governo federal quer reduzir o papel social dos bancos públicos, desmonta-los e privatizar por partes, como já ocorre com a Caixa Econômica Federal. Os bancos públicos são responsáveis pelos principais programas de desenvolvimento e transferências de renda que dinamizam a economia e dão sustentação para a vida das famílias.
Nosso caloroso e fraterno abraço a cada colega. Juntos vamos manter direitos e continuar atuando para o bem estar de todos e todas, com trabalho, solidariedade e a força da categoria essencial ao povo brasileiro.
Parabéns colegas!
* Vice-presidente do Sindicato dos Bancários de Itabuna e Região
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