Mesmo abaixo de um dígito, a inflação de julho (0,96%) foi a mais alta para o mês desde de 2002, segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), calculado pelo IBGE. No acumulado de 12 meses, atingiu 8,99%, bem acima da meta estabelecida pelo Banco Central para este ano: 3,75%.
O estudo mostra que alguns itens de consumo básico do brasileiro subiram muito acima da média do índice. Entre os vilões da inflação desse um ano, o óleo de soja lidera a lista, com alta de 84,3%. O repolho subiu 44,2%, o tomate 43%, o feijão fradinho 42,4% e o arroz 39,7%. Observando as carnes, elas registram inflação acumulada de 34,3%, com destaque para músculo (43,4%), patinho (39,1%), picanha (32,9%) e frango em pedaços (21,9%).
O botijão de gás, essencial para milhões de famílias, subiu 29,3% na média nacional. A alta dos combustíveis para veículos chegou a 41,3%, com álcool (etanol) subiu 57,3% e a gasolina, 39,7%. A energia elétrica residencial acumula alta de 20,1% em doze meses. Segundo o IBGE, esse item foi o que mais pesou na inflação de julho.
Com informações de UOL/Economia
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