Para o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, é “extremamente grave” a acusação feita pela campanha de Jair Bolsonaro de que haveria uma suposta “fraude” na distribuição das propagandas de rádio no país. O ministro deu 24 horas para que sejam apresentadas “provas ou documentos sérios” que comprovem a alegação.
“Determino, no prazo de 24 horas, que a coligação requerente adite a petição inicial com a juntada de provas e/ou documentos sérios que comprovem sua alegação, sob pena de indeferimento da petição inicial por inépcia e determinação de instauração de inquérito para apuração de crime eleitoral praticado pelos autores”, diz Moraes na decisão.
Os advogados do presidente argumentam ter havido uma suposta fraude no número de inserções nas emissoras de rádio e pedem que o TSE abra uma apuração administrativa. A coligação de Bolsonaro diz ter contratado uma auditoria que elaborou um relatório a respeito das veiculações de áudio. O documento teria mostrado “possível caracterização de abuso dos meios de comunicação em rádio.
Na decisão de Moraes, ele destaca que “tal fato é extremamente grave, pois a coligação requerente aponta suposta fraude eleitoral sem base documental alguma, o que, em tese, poderá caracterizar crime eleitoral dos autores”. Em outro trecho, ele diz que “os fatos narrados na petição inicial não foram acompanhados de qualquer prova e/ou documento sério, limitando-se o representante a juntar um suposto e apócrifo “relatório de veiculações em Rádio”, que teria sido gerado pela empresa “Audiency Brasil Tecnologia””.
com informações do iG
Compartilhe no WhatsApp
Comments