Mapa da Nova Pobreza, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostra que, no Brasil, quase um terço das pessoas tem menos de meio salário mínimo para passar o mês. O estudo aponta que a pobreza nunca esteve tão alta no Brasil quanto em 2021, desde o começo da série histórica em 2012.
O número de pessoas com renda domiciliar per capita de até R$ 497 mensais atingiu 62,9 milhões de brasileiros no ano passado, cerca de 29,6% da população total do país. tamanhoO resultado corresponde a 9,6 milhões a mais que 2019, ou seja, o número de novos pobres surgidos ao longo da pandemia é quase do tamanho da população de Portugal.
No estado do Rio, por exemplo, a pesquisa baseia a comparação a partir do agrupamento dos municípios em oito estratos espaciais. Com base nessa metodologia, as taxas de pobreza na capital são menores (16.68%) do que das periferias do Grande Rio: Arco Metropolitano de Niterói e São Gonçalo (20,96%), Arco Metropolitano de Duque de Caxias (30,48%) e o Arco Metropolitano de Nova Iguaçu (33,24%).
Entre os outros estados, Santa Catarina (10,16%) apresenta a menor taxa de pobreza em 2021. Já Maranhão (57,90%) tem a maior proporção de pobres. Em pontos percentuais, o maior aumento da pobreza, entre 2019 e 2021, se deu em Pernambuco (8,14 pontos percentuais), e as únicas quedas de pobreza no período foram observadas em Tocantins (0,95 pontos percentuais) e Piauí (0,03 pontos percentuais).
Segundo a FGV, o objetivo do levantamento é avaliar a evolução espacial da pobreza nos últimos anos. A metodologia da pesquisa considerou os microdados da PNAD Contínua Anual do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
com informações da Brasil de Fato
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