Cerca de 1 bilhão de crianças e adolescentes estão expostos aos efeitos das mudanças climáticas em todo o mundo. É o que aponta um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), divulgado nesta sexta (20).
De acordo com o documento, os maiores impactos foram ciclones, inundações, ondas de calor, escassez de água, poluição do ar e doenças transmitidas por vetores. As populações mais afetadas estariam na Nigéria, Chade, República Centro-Africana, Guiné e Guiné-Bissau.
Segundo o estudo, essas crianças e adolescentes enfrentam exposição a múltiplos choques climáticos e ambientais que causam impactos nos serviços de água, saneamento, saúde e educação. E esses impactos podem piorar com a aceleração das mudanças climáticas.
Nesse cenário, o Unicef propôs a redução da emissão de gases de efeito estufa, com o corte de pelo menos 45% até 2030, com objetivo de manter o aquecimento global em 1,5 grau Celsius. Além da inclusão de jovens nas deliberações sobre o clima e a garantia de que a recuperação da pandemia de covid-19 ocorra com baixo de nível de emissões de carbono.
O Índice de Risco Climático das Crianças (IRCC) revela:
>> 240 milhões de crianças e adolescentes estão altamente expostos a inundações costeiras;
>> 330 milhões de crianças e adolescentes estão altamente expostos a inundações ribeirinhas;
>> 400 milhões de crianças e adolescentes estão altamente expostos a ciclones;
>> 600 milhões de crianças e adolescentes estão altamente expostos a doenças transmitidas por vetores;
>> 815 milhões de crianças e adolescentes estão altamente expostos à poluição por chumbo;
>> 820 milhões de crianças e adolescentes estão altamente expostos a ondas de calor;
>> 920 milhões de crianças e adolescentes estão altamente expostos à escassez de água;
>> 1 bilhão de crianças e adolescentes estão altamente expostos a níveis extremamente altos de poluição do ar.
O estudo sobre o tema pode ser acessado na página do Unicef AQUI.
Com informações do bahia.ba e Unicef
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