No dia marcado pelo governo para a volta às aulas presenciais, o presidente da APLB Sindicato, Rui Oliveira, classificou como “um fiasco”. Ele garantiu que 99% dos professores aderiram à posição de não voltarem às salas antes da vacinação de todos os profissionais de educação com as duas doses do imunizante contra a Covid-19.
Na rede municipal de Salvador, o sindicato chegou a um acordo com a Prefeitura que prometeu vacinar todos os trabalhadores até o dia 28. O governador Rui Costa (PT) determinou o retorno às aulas, mas a APLB questiona a falta de diálogo com a categoria e a ameaça de corte de salários.
“[Governo da Bahia] Sem falar com ninguém, sem falar com UPB, com APLB, impõe que vamos voltar dia 26. Foi um fiasco, ninguém vai voltar e não temos medo de corte de salário, de intimidação. Essa época de ‘malvadeza’ acabou, vivemos uma democracia […] Já passou essa onda de ‘malvadeza’, cara. Ninguém tem medo de ‘malvadeza’ já não, ‘malvadeza’ já morreu”, provocou, lembrando o ex-governador ACM, que era chamado de “Toninho Malvadeza”.
“Pergunte se os filhos deles estão indo para a aula”, questionou o líder da APLB-BA, que defende o retorno coordenado em todo o estado para manter uma “unidade”.
Na próxima quarta (28), está marcada uma reunião com o titular da Secretaria de Relações Institucionais, Luiz Caetano, e o de Educação, Jerônimo Rodrigues, para discutir as condições da categoria.
Com informações do Bocão News
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