O Ministério da Saúde está com os dias contados. Exatamente 10, quando deve apresentar documentos sobre o contrato com a Precisa Medicamentos para a aquisição da vacina indiana Covaxin contra a covid-19. A decisão foi do ministro Benjamin Zymler, do Tribunal de Contas da União (TCU), tomada nesta segunda (05).
A determinação do ministro refere a um processo sobre possíveis irregularidades na aquisição do imunizante do laboratório Bharat Biotech, que também é alvo de investigações da CPI da Covid do Senado e do Supremo Tribunal Federal (STF). O caso vem tirando o sono do presidente Jair Bolsonaro, que soube das denúncias e não agiu.
Zymler pede informações sobre o preço unitário da dose da vacina, citando que foi fixado em 15 dólares sendo que haveria uma proposta inicial de 10 dólares. Ele quer “cópia de todos os memorandos de entendimento e de todas as atas de reunião que trataram do assunto da aquisição do referido imunizante, desde as primeiras tratativas até o fechamento do ajuste”.
O ministro alertou o ministério que algumas das determinações eram reiteração de pedidos anteriores que não foram respondidos pela pasta. Esse não atendimento poderia configurar em “irregularidade grave” passível de multa.
Com informações da Exame.
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