Desde o início da pandemia, em 2019, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em conjunto com diversas organizações, realiza uma agenda nacional de ações de combate à fome e a insegurança alimentar. Com o lema “Cultivando Solidariedade Sem Terra”, a iniciativa já distribuiu mais de 7 mil toneladas de alimentos, 10 mil cestas básicas e 2 milhões de marmitas solidárias a quem mais precisa.
Dessa iniciativa surgiu a “Frente Nacional Contra a Fome e a Sede”, com um trabalho presente nas comunidades de todo Brasil, consolidando dezenas de Cozinhas Solidárias, Bancos Populares de Alimentos e Hortas Comunitárias.
O MST atuou ainda na formação de mais de 2 mil Agentes Populares de Saúde que estiveram na linha de frente de todas essas articulações junto às famílias em situação de vulnerabilidade.
FOME É VIOLÊNCIA POLÍTICA
Além de tudo isso, o comitê gestor dessa frente dialoga com sua base social sobre o desmonte das políticas de subsistência e de produção de alimentos promovidas pelo governo federal. Faz isso promovendo debates sobre os desafios para superar as crises atuais, como políticas públicas de combate a fome e em favor a produção de alimentos saudáveis, principalmente da agricultura familiar, que teve seus incentivos sucateados.
Dessa forma, o MST se solidariza com todas as famílias cuja fome as leva a lutar cotidianamente para garantir comida na mesa. E reafirma que as famílias Sem Terra se mantêm produzindo alimentos saudáveis e mobilizando ações solidárias emergenciais, contando com o apoio da sociedade na construção de um projeto popular para o país livre da fome e da miséria.
com informações do MST
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