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Movimento negro pede justiça por Mãe Bernadete e fim da violência policial

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A Igreja do Senhor do Bonfim, na Cidade Baixa, foi o local escolhido para as entidades do movimento negro realizarem, nesta quinta-feira (24), um ato pedindo justiça pelo assassinato de Mãe Bernadete e em protesto contra a violência policial. A manifestação faz parte do Dia Nacional de Luta Contra a Violência Policial e o Genocídio do Povo Preto.

Para a dirigente nacional da UNEGRO (União de Negros e Negras pela Igualdade) e deputada estadual Olívia Santana, é ter preciso ações concretas para mudar essa realidade. “Estamos aqui exigindo justiça e respostas para os crimes de Mãe Bernadete e seu filho. É um compromisso do movimento negro com a população que perde seus entes queridos de forma brutal. Como deputada, apresentei dois projetos de lei, Um pela reestruturação do Projeto Pró-Vida, que precisa ser fortalecido para proteger, de fato, vítimas e testemunhas que estão ameaçadas. E o projeto de lei que unifica as diversas instituições da segurança pública e dos movimentos sociais para a redução da letalidade da ação policial”, enfatizou.

“Seguir a luta é a principal forma de manter viva a memória de Mãe Bernadete. É preciso uma apuração rigorosa, com a prisão dos mandantes e assassinos. Mãe Bernadete foi morta por lutar em defesa do seu território”, disse Milena Oliveira, do Movimento Mulheres em Luta (MML).

A central sindical CTB Bahia reforçou o ato com a presença do secretário de Combate ao Racismo, Jerônimo Silva Júnior. “O movimento sindical classista se une às entidades do movimento negro nessa luta por uma sociedade mais justa para todos e pelo fim do racismo em todas as suas dimensões. Queremos justiça para Mãe Bernadete e seu filho, e seguimos lutando contra a violência policial que atinge a população negra na Bahia”, destacou.

com informações do g1 e UNEGRO Bahia

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