A primeira medalha da ginástica feminina do Brasil veio com o melhor som das periferias brasileiras, “Baile de Favela”, e o talento de uma menina de 22 anos. Rebeca Andrade cresceu na periferia de Guarulhos, deixou a casa da mãe aos 9 anos para se dedicar ao esporte e superou três lesões graves no joelho.
Ela pensou em desistir e para sorte do Brasil, sua mãe Rosa Santos não deixou, nos orgulhando com a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio e sendo a segunda mais completa do mundo. A americana Sunisa Lee ficou com o ouro e a russa Angelina Melnikova, levou o bronze.
Rebeca disputou os primeiros lugares desde o início, indo bem em todos os exercícios. Mas, no solo, a atleta cometeu deslizes pisando fora da área delimitada por duas vezes, mas tirou 13.666, garantindo a prata.
O mundo se rende e dança no baile da favela e nossa brasileira ainda compete por mais duas medalhas: na final por aparelhos no solo e no salto, seus dois melhores exercícios. Por toda a história de Rebeca, que representa milhões de meninas das periferias, a medalha foi de prata, mas ela é de ouro.
Com informações do GE e Metro1
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