O mundo volta a vivenciar um problema grave: o aumento de vítimas do trabalho infantil, que cresceu pela primeira vez em duas décadas. Os dados estão no relatório conjunto da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e da OIT (Organização Internacional do Trabalho).
São 160 milhões menores no mundo que foram obrigados a trabalhar – um aumento de 8,4 milhões de meninas e meninos nos últimos quatro anos, de 2016 a 2020. O estudo foi divulgado às vésperas do Dia Mundial do Trabalho Infantil, dia 12 de junho.
Quem já tomou inciativa contra o problema é a Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre). A pasta vai realizar a campanha “Precisamos agir agora para acabar com o trabalho infantil”, no sábado (12).
“O trabalho infantil, principalmente entre 14 e 17 anos, ainda se apresenta de forma expressiva na sociedade brasileira. Por isso é tão importante realizar ações de conscientização sobre os malefícios dessa violação de direitos para o desenvolvimento físico, educacional e psicológico”, afirmou o titular da Sempre, Kiki Bispo.
O gestor destaca o momento de enfrentamento à pandemia. “É que algumas famílias em situação de vulnerabilidade social e econômica estão recorrendo à força de trabalho de crianças e adolescentes para complementação de renda”, frisou.
É importante o mundo se mobilizar, pois isso não é brincadeira. É essencial combinar desenvolvimento econômico com geração de emprego e mais políticas públicas nas áreas mais vulneráveis. Assim, poderemos evitar que crianças sejam obrigadas a trabalhar para ajudar suas famílias.
Com informações do Metro1
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