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Governador aciona STF contra comentário homofóbico de Bolsonaro

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Após comentário homofóbico do presidente Jair Bolsonaro, o governador do RS, Eduardo Leite (PSDB), ingressou no Supremo Tribunal Federal (STF), com um pedido de explicações sobre as falas do chefe do Executivo.

Em comentário, durante entrevista à TV Bandeirantes, a respeito do uso de verba pública na área da saúde, Bolsonaro questionou: “Onde ele enfiou essa grana? Eu não vou responder pra ele né… Mas eu acho que é feio onde ele botou essa grana toda aí”.

Eduardo Leite falou da sua orientação sexual durante participação no programa Conversa com Bial, da Globo. “Eu sou gay. E sou um governador gay, e não um gay governador, tanto quanto Obama nos Estados Unidos não foi um negro presidente, foi um presidente negro. E tenho orgulho disso”, disse, afirmando que não tem “nada a esconder”.

Segundo o governador, isso pode provocar a ira de adversários. “Agora, como a minha participação nessa política nacional, nesse debate nacional, começa a despertar talvez maiores ataques por conta de adversários, alguns vêm com piadas, ilações, como se eu tivesse algo a esconder. Pois bem, que fique claro, não tenho nada a esconder. Tenho orgulho dessa integridade de poder aqui dizer também sobre a minha orientação sexual, quem eu sou, embora devêssemos viver num país em que isso fosse uma não questão, mas, se é, está aqui claro”, disse.

Segundo o G1, a ação no STF cobra respostas do governo federal a três perguntas:

Quando foram repassados valores pela União ao Estado do Rio Grande do Sul que, conquanto tivessem destinação legal/constitucional à saúde, foram destinados a outras finalidades?

Quais valores foram repassados pela União ao Estado do Rio Grande do Sul que, conquanto tivessem destinação legal/constitucional à saúde, foram destinados a outras finalidades?

Qual foi a intenção do interpelado ao proferir as sentenças “Onde ele enfiou essa grana? Eu não vou responder pra ele né… Mas eu acho que é feio onde ele botou essa grana toda aí” na entrevista supramencionada?

Conforme o documento, a interpelação judicial busca “afastar a prática de crimes de calúnia e difamação, extinguindo as ambiguidades e equivocidades verificadas na entrevista televisiva”.

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