Diferente da história bíblica, quando Davi derrubou o gigante Golias com apenas um cajado, o mundo assiste uma guerra desigual, onde os ataques do governo de Israel já massacram centenas de palestinos. É um conflito que surgiu no ano 70 d.C., durante o Império Romano, e que se agravou com a criação do Estado de Israel em 1948.
As últimas informações revelam que os confrontos entre o exército de Israel e grupos armados da Palestina causaram mais de 120 mortes, em sua maioria de palestinos. Ataques aéreos destruíram prédios e causam destruição na Faixa de Gaza. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, 119 palestinos já foram mortos, sendo 31 crianças ou adolescentes, e cerca de 830 pessoas ficaram feridas.
Segundo a rede BBC, a nova onda de violência começou com a ameaça de despejo de famílias palestinas do bairro de Sheikh Jarrah, que fica fora da Cidade Velha de Jerusalém. A área é reivindicada por grupos de colonos judeus em tribunais israelenses.
REUNIÃO NA ONU
Para tentar por fim ao conflito, o Conselho de Segurança das Nações Unidas fará, neste domingo (16), uma reunião virtual para tratar o assunto. São esperados o enviado da ONU para o Oriente Médio, o norueguês Tor Wennesland, além de representantes de Israel e da Palestina.
Além da preocupação internacional, o conflito intensifica a hostilidade entre judeus e árabes. Há informações de os dois lados atacaram pessoas e danificaram lojas, hotéis e carros. De acordo com a agência de notícias AFP, mais de 400 pessoas foram presas e quase mil agentes da guarda de fronteira foram mobilizados para conter a violência.
Na ONU, há uma proposta de resolução pedindo que Israel respeitasse a lei internacional, interrompesse a construção de assentamentos em territórios ocupados e se comprometesse a não realizar despejos de palestinos que vivem em Jerusalém Oriental.
Com informações da BBC Brasil
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