Parece que a família Bolsonaro transformou o governo em um grande playground infantil para várias brincadeiras dos filhos. Agora, o “02” (vereador Carlos Bolsonaro, PRB-RJ)) causou insatisfação a militares do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) e dentro da Abin (Agência Nacional de Inteligência).
Tudo porque “o menino” quer que o governo compre o sistema de espionagem israelense Pegasus, e não colocou esses órgãos nas negociações. Segundo o UOL apurou, o programa já foi usado para espionar celulares e computadores de jornalistas, ativistas e críticos de governos ao redor do mundo.
Em setembro de 2018, o projeto de Direitos Humanos do Citizen Lab, da Universidade de Toronto, no Canadá, revelou que o Pegasus chegou a coletar dados de cidadãos de 45 países, incluindo de brasileiros. O sistema já foi “abusivamente usado” para espionar civis no México, Marrocos, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, entre outros.
Recentemente, a empresa ligada aos interesses de “02” abandonou a licitação do Ministério da Justiça e Segurança Pública para a contratação do aparelho. Justamente após o UOL mostrar o envolvimento do vereador Carlos na negociação. Ainda segundo o portal, fontes ouvidas afirmam que “filhinho do papai” tenta usar as estruturas do Ministério da Justiça e da PF (Polícia Federal) para expandir uma “Abin paralela”, para ter grande influência.
É mole, querer brincar de espião com dinheiro público? Só vai “se queimar”.
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