Duas marcas preocupantes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2021: o menor número de inscritos desde 2007 e a queda expressiva na participação de negros, pardos e indígenas. Isso em comparação com a edição 2020.
O levantamento foi feito pelo Sindicato das Mantenedoras do Ensino Superior (Semesp), a pedido da Globonews e com base nos microdados de inscritos no exame.
Segundo o estudo, em 2020 eram aproximadamente 2,7 milhões de estudantes pardos, neste ano foram 1,3% (redução de 51,7%). Entre pretos (53%) e indígenas (54,8%). Entretanto, a diminuição foi menot entre estudantes brancos: 35,8%.
Na edição de 2020, 63,2% dos estudantes inscritos eram pretos, pardos, amarelos ou indígenas. Neste ano, eles representam uma fatia menor do total: 56,4%. Por outro lado, os estudantes brancos passaram a ter maior representatividade: de 34,7% em 2020 para 41,5% em 2021.
Para a Semesp, representa um retrocesso em relação à inclusão e à diversidade de alunos na educação superior. Isso porque o Enem é a principal porta de entrada para as universidades públicas do Brasil.
Com informações do G1
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