De um primeiro dia sem muito a dizer a entrega de dados estratégicos para a CPI da Covid no Senado. Assim foi o depoimento de Emanuela Medrades, diretora da empresa Precisa. Segundo o colunista de O Globo, Lauro Jardim, “são informações consideradas de grande valia para os investigadores que trabalham nos bastidores do colegiado.”
Jardim avalia que as informações mostram várias pessoas e as posições que ocupavam no jogo, as intermediações dos negócios com a Índia e a rede empresarial que agia nas sombras para facilitar transações comerciais com o Ministério da Saúde.
Tudo isso “ajudou a trazer mais peças ao quebra-cabeças da Covaxin e o pessoal da PF, da Receita e do TCU que assessora a CPI está trabalhando sobre os novos dados.”
RESUMO DA ÓPERA – Vai se confirmando a existência de uma rede criminosa no governo e no Ministério da Saúde. Logo quem sempre argumentou as condições oferecidas pelas empresas para não comprar vacinas, ainda em agosto do ano passado. A grande questão é se, ao saber do esquema no início, o presidente da República prevaricou e não encaminhou providências.
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