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Educação é importante e as universidades sem dinheiro? Reitora da UFSB lamenta

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Virou senso comum e todo mundo gosta de dizer que educação é a base para o desenvolvimento da economia e uma vida melhor para as pessoas. No Brasil de Bolsonaro e do banqueiro-ministro Paulo Guedes, a tese passa longe. É só olhar os cortes nas verbas das universidades federais.

Quem mostra isso é a reitora da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), Joana Angélica Guimarães. “É um descaso do governo com as universidades federais, que deveriam receber neste ano, em valores corrigidos, pelo menos R$ 11 bilhões. No entanto, o Orçamento da União prevê o envio de apenas R$ 4 bilhões. A situação é bastante crítica”, disse.

Segundo Joana Angélica, os reitores de todas as universidades federais se reuniram, no dia 6, com o secretário-executivo do Ministério da Educação (Victor Godoy Veiga). Trataram a questão e as saídas para não comprometer o funcionamento das instituições.

MOMENTO RICO

É importante lembrar que o Brasil deu um salto expressivo no ensino superior, entre 2003 e 2014. Nos governos dos ex-presidentes Lula e Dilma. Foram criadas 18 novas universidades federais e 173 campus universitários, praticamente duplicando o número de alunos: de 505 mil para 932 mil. Além de aulas durante o dia, facilitando o acesso para filhos de trabalhadores e pobres estudarem.

Também foram implantados mais de 360 unidades de Institutos Federais por todo o país. O que estava centralizados nas capitais, se expandiu para o interior. Na Bahia, ficamos mais de 60 anos só com a UFBA e a Escola Técnica Federal, em Salvador.

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