Um ato do presidente da Câmara Federal, deputado Arthur Lira (PP-AL), está agitando os bastidores da Casa, especialmente dos parlamentares que apoiam o presidente Jair Bolsonaro. Lira anunciou o retorno dos trabalhos 100% presenciais a partir da próxima segunda (25), sendo que para entrar no prédio, será necessário apresentar carteira de vacinação que comprove imunização contra a Covid-19.
Foi a senha para mexer com parlamentares bolsonaristas, que seguem o presidente no discurso antivacina e contra o chamado “passaporte da vacinação”. As deputadas Bia Kicis (PSL-DF) e Carla Zambelli (PSL-SP) protestaram comentando na própria postagem de Lira no Twitter sobre o assunto. Para variar, usaram fake news.
“Presidente Arthur Lira, a vacina não impede o contágio nem a transmissão do vírus. Portanto, essa carteira de vacinação é inócua e fere o direito de quem opta por não se vacinar por não se sentir seguro. Se mais de 90% está vacinada, não confiam na vacina?”, escreveu Bia Kicis, dando a entender que as vacinas contra a Covid seriam ineficazes, o que é mentira.
A Câmara dos Deputados adotou o trabalho “home office” em março do ano passado, no início da pandemia. Em fevereiro deste ano foi adotado o regime misto (presencial e remoto). Arthur Lira não esclareceu se a carteira de vacinação será exigida apenas a servidores ou também a deputados ou mesmo para o acesso do presidente Jair Bolsonaro, que afirma não ter se vacinado contra a Covid.
Com informações da Revista Forum
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