Segundo a colunista do G1, Ana Flor, em reuniões internas, o presidente Bolsonaro (PL) tem dito a auxiliares que novas altas dos combustíveis o farão “perder a reeleição”. Por isso, ele disse que não quer novos reajustes no diesel, gasolina e gás de cozinha até a eleição de outubro.
A tática começou com a troca na presidência da Petrobras, indicando Caio Paes de Andrade no lugar de José Mauro Coelho, há pouco mais de um mês no cargo. Coelho perdeu a sustentação ao não segurar o novo reajuste do diesel.
Flor diz que Jair Bolsonaro está preocupado com o impacto do preço do diesel entre caminhoneiros, grupo que o apoia, mas está insatisfeito. O governo tem pesquisas internas mostrando a população jogando a responsabilidade do preço dos combustíveis no presidente.
O presidente já pressionva o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, a adotar medidas. O plano do governo é estender o período em que a Petrobras repassa os valores do petróleo importado para o preço dos combustíveis nas bombas. Para isso, terá primeiro que conseguir aprovar o nome do novo indicado na Assembleia de Acionistas (já tem informações de que Caio Paes não tem os requisitos exigidos pelas leis das estatais.
RESUMO DA ÓPERA – Bolsonaro acha que engana a quem? Tem sido sua marca não resolver os problemas, culpar terceiros e fazer jogo de cena para tentar confundir a população sobre sua irresponsabilidade. É o terceiro presidente da Petrobras em três anos e meio de governo e o chefe da Nação, em nenhum momento, exigiu mudança na política de preços (atrelada ao dólar) na empresa da qual ele é o maior acionista (em nome do Estado e dos brasileiros). Além de incapaz, se mostra irresponsável na condução de temas sensíveis ao bolso da população.
Compartilhe no WhatsApp
Comments