Após ouvir especialistas mundiais, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu manter o nível máximo de alerta para a pandemia de Covid-19. A doença segue como uma emergência de saúde pública internacional, mesmo com a queda dos óbitos e casos. O diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, seguiu as recomendações do comitê de emergência da Covid-19, que se reuniu na sexta (27).
“O diretor-geral da OMS concorda com o conselho oferecido pelo comitê em relação à pandemia de Covid-19 em andamento e determina que o evento continua a constituir uma emergência de saúde pública de interesse internacional. O diretor-geral reconhece as opiniões do comitê de que a pandemia de Covid-19 provavelmente está em um ponto de transição e agradece ao conselho do Comitê de navegar cuidadosamente por essa transição e mitigar as possíveis consequências negativas”, diz a nota oficial.
O dirigente também destacou o avanço no combate à doença. “Enquanto entramos no quarto ano da pandemia, não há dúvidas de que estamos numa situação muito melhor do que há um ano, quando a onda da Ômicron atingiu o pico”, disse.
“Mas, desde o começo de dezembro, os reportes semanais de mortes mostraram aumento. Nas últimas oito semanas, mais de 170 mil pessoas perderam suas vidas para a Covid-19. E isso se refere apenas às mortes registradas; sabemos que o número real de óbitos é muito maior”, completou.
Ainda segundo o diretor-geral da OMS, não se pode “controlar o vírus da Covid-19”, mas assegurou que é possível identificar vulnerabilidades nas populações e nos sistemas de saúde. “Isso significa vacinar 100% dos grupos de risco, ampliar o acesso a testes e o uso de antivirais, tomar medidas específicas do contexto de quando houver um aumento nos casos, manter e expandir parcerias entre laboratórios, além de lutar contra as notícias falsas”, alertou.
com informações do UOL
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