O Brasil atual vive sob ameaças constantes do presidente Bolsonaro à democracia e de seus seguidores, que tentam intimidar quem questiona algo do governo. Desta vez, o centro dos ataques é o senador baiano Otto Alencar (PSD), que instalou a CPI da Covid.
“Recebi ameaças de morte até de evangélicos por causa da CPI. O que me chamou atenção é o caso de uma pastora de Minas Gerais, com mensagem em que usa palavrões. Alguém que usa a palavra de Deus. Esse é o nível de tensão que o bolsonarismo causou”, denunciou Alencar ao “Isso é Bahia”, programa da A TARDE FM com o Bahia Notícias.
Esse fato é um de tantos outros que se observa nas redes sociais e, até, em locais públicos, quando defensores de Bolsonaro agridem quem pensa diferente. Também reforça a interferência que o governo faz na CPI que vai investigar a péssima sua gestão no combate à pandemia. É uma afronta ao Senado e à independência entre os poderes.
“Os conflitos atuais no Brasil são gerados a partir da falta de comando do presidente, seu perfil de extrema-direita e agressivo com adversários políticos. Bolsonaro e seus apoiadores estão vendo o desastre do seu projeto e a crescente perde de popularidade do “capitão”. Vamos combater esses ataques com alto nível de debate e mobilizando a sociedade. Jamais no mesmo nível deles”, destaca Elione Soares, dirigente do Sindicato dos Comerciários.
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