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A Jogada de Bolsonaro com auxílio de R$ 400; relator da MP diz que é “eleitoreiro”

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O programa Auxílio Brasil proposto pelo presidente Jair Bolsonaro para substituir o Bolsa Família (que existe há 18 anos, desde 2003) mostram mais uma jogada perversa com os brasileiros. O governo propõe R$ 400,00 até final 2022, contemplando 17 milhões de famílias.

Alguém pode se entusiasmar com o valor maior do que o do Bolsa Família, sem considerar que o efeito é temporário. Até mesmo o relator da MP, deputado Marcelo Aro (PP-MG) criticou. Ele afirmou que ampliar o benefício somente em 2022, ano de eleições, não é política pública séria de enfrentamento à pobreza.

“Me parece uma obra eleitoreira, não é uma política de Estado. Isso é política de quem está pensando na próxima eleição”, afirmou Aro ao GLOBO. Ele disse ainda que, com parte dos recursos fora do teto, há o risco de o benefício médio ser inflado no Congresso, como ocorreu com o auxílio emergencial.

Segundo deputado, ao criar um programa temporário, o governo deixa de lado o cidadão e ainda assume o risco de ver o buraco no teto crescer ainda mais. “Se você mantém o que é permanente em R$ 189, como é hoje, e faz todo o resto como temporário até dezembro de 2022, você não está resolvendo o problema do cidadão, porque ele vai ter uma falsa expectativa. Você resolve por um ano, mas e depois disso?”, questionou.

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