Decepcionados com as promessas não cumpridas pelo presidente Jair Bolsonaro, os caminhoneiros prometem novas mobilizações no Brasil. Representante de mais de 800 mil associados, o Diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), Carlos Alberto Litti, indagou ao portal UOL: “Queria perguntar o que o presidente Bolsonaro fez pela categoria”.
O dirigente lembrou o preço médio do litro do diesel de R$ 4,20 para dizer que o estopim da greve de 2018 foi o valor ter chegado a R$ 2,83. “Sem botar na conta o valor as trocas de pneu e outros insumos. Só os fanáticos não enxergam que a situação está dramática”, afirmou.
A categoria promete agir, quatro meses depois de o governo evitar uma greve nacional com promessas de vários benefícios. Segundo dirigentes vários sindicatos e associações, nenhuma das propostas se tornou realidade.
SÓ PROMESSAS
Segundo Wallace Landim, presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), “as promessas feitas pelo governo Bolsonaro não foram cumpridas e os caminhoneiros estão em situação pior que 2018,”. E olha que a greve foi apoiada pelo atual presidente.
Ele lista as promessas não cumpridas: prioridade na vacinação contra a covid-19, eliminação de impostos federais sobre o combustível (o governo zerou a tarifa somente em abril e voltou a cobrar em maio), linha de crédito acessível e controle do preço do diesel.
O presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Três Cachoeiras, no Rio Grande do Sul, Jair Marques, confirmou que a categoria está decepcionada e trabalhando em condições precárias. “Estamos voltando a nos mobilizar para buscar formas de fazer valer nossas reivindicações”, afirmou
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