Caldos e sopas, peixe, hambúrguer, carne de sol seca, salsicha, pipoca, tapioca e mingau. Esses são os produtos que os brasileiros, das classes mais baixas, passaram a comer mais.
As famílias trocaram a carne por proteínas e comidas mais baratas, segundo estudo divulgado, nesta sexta (11), pela consultoria Kantar, líder global em dados. Tudo por conta da pandemia e da inflação crescente, refletida na alta dos preços. Alterou o cardápio dentro e fora e casa.
Com os preços das carnes nas nuvens, a presuntaria chegou a mais de 6,2 milhões de novos lares compradores, entre março de 2020 e o mesmo mês deste ano. O consumo de hambúrguer (3,1 milhões de novos lares), linguiças (2,7 milhões), pão industrial (3,6 milhões) e maionese (2,2 milhões).
A pesquisa revela também maior consumo de lanches e de preparo de marmitas, tudo para diminuir gastos fora de casa. Houve uma maior frequência do consumo de caldos, tapioca, pipoca e mingau. Enquanto a quantidade de ocasiões da presença de mingau cresceu 29%, a de carnes vermelhas caiu 11% (comparação com o 4º trimestre do ano passado).
Esses alimentos estão garantindo a sobrevivência de milhões de famílias, o que não de ser um “murro no estômago” do País.
Com informações do G1/Economia
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