Para as eleições deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu intensificar o combate à violência de gênero cometida nas redes sociais.
Em diversos estados, candidatas e políticas já eleitas têm denunciado à polícia casos de perseguições, injúrias e ameaças nas redes sociais. Ao todo, oito casos desse tipo levaram o TSE, em junho, a criar um grupo de trabalho para propor medidas contra a violência de gênero.
O Tribunal está formatando com as plataformas digitais as ferramentas necessárias para combater a violência. Uma das opções em desenvolvimento é a criação de uma ferramenta para denunciar casos de violência de gênero. Segundo integrantes do grupo, a ideia é tratar esse tipo de conteúdo com o mesmo rigor dado às fake news, com previsão de investigação sobre os autores e retirada de conteúdo do ar.
Técnicos do TSE também estão garantindo que, a partir de um programa específico, os posts derrubados das redes possam ser preservados em um arquivo interno para embasar investigações, garantindo materialidade.
CONTROLADORA
No mês passado, a empresa Meta, que controla Facebook, WhatsApp e Instagram, lançou um guia sobre esse tipo de ataque a mulheres, com apoio do TSE E da organização Women’s Democracy Network (WDN). A ferramenta servirá para que mulheres possam se conectar e se expressar com segurança nas redes sociais.
Segundo o TSE, no documento , é possível encontrar exemplos de ações que podem ser consideradas agressões, como distribuição de imagens íntimas sem consentimento, assédio, discurso de ódio e outras ameaças.
com informações do g1
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