Nunca foi fácil a vida dos trabalhadores. Sempre que há crise econômica, governos e empresas promovem leis e medidas que retiram direitos conquistados. O engraçado é que, quando a economia cresce, não se fala em ampliar direitos, melhorar salários e a participação nos lucros e resultados.
Quando a situação se agrava, a saída tem sido a unidade, de uma categoria ou de toda a classe. Isso é o que indicou o último 1º de maio, Dia Internacional do Trabalhador, unificado pelas principais centrais sindicais do Brasil. Esse fato é importante em um cenário de crise da pandemia. As principais palavras de ordem foram: Fora, Bolsonaro; mais empregos; mais direitos; auxílio emergencial de R$ 600 e vacinação ampla e urgente para todos.
“Manter essa unidade é essencial para impedir mais desregulamentação e precarização do trabalho. O governo atual aumentou os ataques aos direitos trabalhistas, usando o argumento da crise e de que isso geraria mais empregos. Essa tese absurda vem desde o governo anterior, de Michel Temer”, afirma Jairo Araújo, ex-vereador e dirigente do Sindicato dos Comerciários de Itabuna.
DIREITOS E VACINAÇÃO
Segundo o sindicalista, o que se viu, desde 2016 (antes da pandemia) foi desemprego em massa, mais informalidade e destruição da seguridade social.
“Além de combater os retrocessos, nossa luta também é pela vacinação em massa do nosso povo. Se o governo federal não faz, agradecemos ao SUS, profissionais de saúde, governadores e prefeitos. Evitam uma tragédia maior”, destaca.
Para Araújo, é hora de intensificar a luta pela valorização do salário mínimo e contra a privatização do serviço público; crescimento econômico com valorização do trabalho e o fortalecimento do SUS.
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