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Silêncio de Bolsonaro e militares na PF não apaga crimes da reunião golpista

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Bem diferente da reunião em 5 de julho de 2022, comandada pelo então presidente da República, quando todos falaram algo para construir uma ação golpista no Brasil, Jair Bolsonaro e os militares ouvidos nesta quinta (22), pela Polícia Federal (PF), ficaram calados. Esse silêncio dos suspeitos da trama golpista não cala os áudios nem apaga as imagens gravadas naquele dia.

Ninguém esquecerá Bolsonaro desesperadamente pedindo para que “algo fosse feito”, porque “ninguém tem dúvidas de que a esquerda ganhará a eleição”. Nem os crimes e as trapaças sendo projetadas, gente mostrando minutas golpistas, planos para prender autoridades de outros poderes e chefe de Estado eleito, além de estratégia de infiltração de espiões ilegalmente nas campanhas “inimigas”.

Todo material foi encontrada pela PF num computador do tenente-coronel Mauro Cesar Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e envolvido no escândalo das “joias das arábias”. Foi por conta disso que acabou se tornando o delator que fez o mundo desabar na cabeça do ex-capitão presidente.

Antes arrogantes, se veem encurralados pela Polícia Federal, Procuradoria-Geral da República e Supremo Tribunal Federal. Mesmo assim, se reservam ao direito de ficarem em silêncio.

A PF informou que todos os militares intimados a depor numa convocação simultânea foi para evitar versões combinadas. Tiveram o mesmo comportamento de se calar os generais Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; Mário Fernandes, ex-chefe-substituto da Secretaria-Geral da Presidência da República; Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa e candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro; o almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; o tenente-coronel do Exército Ronald Ferreira de Araújo Junior; os majores do Exército Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros e Rafael Martins Oliveira, antigos “assessores” do então presidente.

com informações da Revista Fórum

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