Preso desde 2019 pelo assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), Ronnie Lessa revelou os mandantes e as circunstâncias do crime ocorrido em março de 2018. O ex-policial militar e assassino confesso ainda teria mencionado, durante a delação premiada , o deputado federal Chiquinho Brazão como um dos envolvidos no crime, segundo o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles.
Nesta terça (19), o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou que a delação de Lessa foi homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Chiquinho Brazão é irmão de Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), empresário do ramo dos postos de gasolina e político conhecido no estado. O seu histórico de problemas com a Justiça é longo.
Ronnie Lessa começou a colaborar com a Polícia Federal após Élcio de Queiroz entregá-lo como executor dos assassinatos de Marielle e seu motorista, Anderson Gomes. Ele revelou quem tinha o contratado para realizar o crime, contando detalhes de reunião antes e depois do assassinato. O ex-PM afirmou ainda que um grupo político poderoso no Rio de Janeiro estava envolvido no crime.
com informações do UOL
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