O movimento social brasileiro dá exemplo para o mundo. No prêmio Desafio da Infância Saudável, promovido pela Unicef (ONU), foi vencido pelo projeto Cozinhas Solidárias do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto). A premiação aconteceu nesta quinta (15) e garantiu 100 mil dólares como financiamento para manutenção e expansão do projeto. O anúncio foi feito em cerimônia online.
“Esse prêmio mostra que o trabalho das Cozinhas Solidárias é fundamental para combater a fome no Brasil, ao mesmo tempo em que prova que a organização popular pode ser uma alternativa para resolver os problemas do povo. É o movimento social fazendo o que o governo não faz”, afirma Guilherme Boulos, coordenador nacional do MTST e deputado federal eleito pelo PSOL-SP.
O projeto foi iniciado em março de 2021 e conta com 31 cozinhas solidárias na principais capitais do país e já serviu 1,5 milhão de refeições. Este é o segundo prêmio recebido pelo MTST na ONU. Durante a COP-27, no Egito, o movimento foi agraciado com o prêmio ImaGen Ventures, da Generation Unlimited, pelo projeto “Quebrada Agroecológica”, de minicisternas sustentáveis no Assentamento Maria da Penha, garantindo o acesso à água de 2300 famílias.
RESUMO DA ÓPERA – Os movimentos sociais mostram que são capazes de lutar e, ao mesmo tempo, produzir experiências que melhoram a vida das pessoas. O MST (Movimento dos Sem-Terra) é responsável pela maior produção de arroz orgânico no Brasil, segundo o Instituto Riograndense do Arroz (Irga). O Cozinhas Solidárias do MSTS fortalece o combate à fome no Brasil de 33 milhões de pessoas que passam fome e outras 125 milhões em situação de insegurança alimentar. Basta o poder público dar condições e suporte que os movimentos podem ajudar na reconstrução do País.
com informações da Revista Fórum
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