Como se não bastasse pandemia, desemprego e crescimento da pobreza, a população brasileira volta a ficar em “estado de choque”. Isso porque o valor cobrado da bandeira vermelha 2 deve subir mais de 60%, segundo fontes que conhecem o assunto e ouvidas pelo jornal O GLOBO.
O jornal havia antecipado que Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) iria aumentar os valores das bandeiras tarifárias. A taxa extra é acionada quando o custo da geração de energia sobe, hoje por causa da crise nos reservatórios das hidrelétricas.
Segundo a Aneel, os custos estão sendo calculados e os novos valores devem ser anunciados neste mês, para valer a partir de julho. Hoje, é cobrado R$ 1,34 a cada cem quilowatts-hora (kWh) consumidos na bandeira amarela; R$ 4,16 na bandeira vermelha 1; e R$ 6,24 na vermelha 2. Na bandeira verde não há cobrança adicional. Pelos cálculos conduzidos pela Agência, o novo valor da bandeira vermelha 2 deve ficar em R$ 10.
De acordo com a Aneel, essa bandeira deve vigorar pelo menos até novembro, quando tem início o período úmido. Geralmente, recorre-se às térmicas quando chove menos ou no auge do período seco. Se com a Eletrobras sendo pública, a situação é de mais “choque” para a população, é de se imaginar como será se ela, realmente, for privatizada como quer o governo.
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