Do total de empregos criados em janeiro deste ano (180,3 mil), cerca de 62% estavam nas micros e pequenas empresas (MPEs), segundo levantamento do Sebrae, a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os pequenos negócios geraram, no primeiro mês do ano, 52% mais empregos que o registrado no mesmo período de 2023. Foram 112 mil novas vagas contra 74 mil contabilizadas no ano passado somente nas micro e pequenas empresas.
“Os 112 mil empregos criados apenas no mês de janeiro revelam a importância das micro e pequenas empresas, as quais o Sebrae tem a responsabilidade de apoiar, mas, sobretudo, os acertos extraordinários da política do presidente Lula e do vice Geraldo Alckmin. É a confirmação daquela frase que o presidente tem destacado permanentemente: ‘incluir o povo no orçamento’”, disse o presidente do Sebrae, Décio Lima.
Para o gestor, a atuação das MPE está permitindo que o Brasil possa sair rapidamente do mapa da fome. “Para todos os países do continente americano, o Brasil é o gigante, o bom exemplo e o Sebrae está trabalhando junto à Organização dos Estados Americanos (OEA) e a outros organismos buscando abrir novos mercados. O setor precisa contar com o apoio de políticas públicas, seja no crédito, seja no desenvolvimento dos seus negócios”, afirmou.
POR SETORES E ATIVIDADES
A geração de empregos pelas MPEs, por setor, ficou assim: Serviços (53.218), Construção (36.579) e Indústria da Transformação (33.181). Nas médias e grandes empresas (MGE), os principais setores responsáveis pela criação de vagas de trabalho foram Indústria da Transformação (32.896), Serviços (21.848) e Construção (12.752).
Segundo o levantamento do Sebrae, as atividades que mais contribuíram para o fomento do emprego, em janeiro de 2024, foram: “Construção de edifícios” (20 mil vagas), “Cultivo de soja” (8,6 mil vagas) e “Cultivo de frutas de lavoura per manente, exceto laranja e uva” (7,3 mil vagas). Entre as MPE, o destaque fica com “Construção de edifícios” (15,8 mil vagas). Já para as atividades que mais somaram para o top 10 nas MGE foram: “Construção de edifícios” (4,3 mil vagas) e “Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva” (4,3 mil vagas).
com informações da Tribuna da Bahia
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