Cada vez que surge um absurdo do presidente Bolsonaro, o desenrolar do novelo desvenda as redes das tramas palacianas. Segundo o porta Metrópoles, o pai do servidor Alexandre Figueiredo ganhou cargo na Petrobras durante a atual gestão do governo e já se reuniu ao menos três vezes com o presidente da República.
Para situar, Alexandre é investigado no Tribunal de Contas da União (TCU) pelo relatório extraoficial que questionava o número de mortes por Covid-19. O presidente divulgou aos seus apoiadores e, depois de desmentido pelo TCU, pediu desculpas.
Segundo o Metrópoles, o nome dele é Ricardo Silva Marques, coronel do Exército. O militar foi nomeado gerente-executivo de Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobras em 2019. Coincidência ou não, ele já se reuniu três vezes com Bolsonaro, no Palácio do Planalto.
O portal apurou que Alexandre atua na Secretaria de Controle Externo do TCU, tem ligação com a família Bolsonaro e é crítico do PSol e da imprensa. A colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, revelou que o auditor confessou que foi autor das análises e que o pai dele teria enviado o documento ao presidente Jair Bolsonaro.
No Brasil atual, os militares que estão no governo contribuem para arranhar a imagem das Forças Armadas. Mostram que são atrapalhados e fortalecem a cultura da mentira e distorção dos fatos como base do governo atual.
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