Uma das mais importantes revistas do mundo, a britânica The Economist trouxe uma capa singular em edição especial sobre o Brasil: a ilustração do Cristo Redentor respirando com uma máscara de oxigênio. A ironia é reforçada com o título ‘A década sombria do Brasil’ e o conteúdo com várias críticas ao governo Bolsonaro.
Primeiro, a revista descreve o presidente como “um homem que quer destruir as instituições, não reformá-las”, “esmagou todas as tentativas” de uma exploração sustentável da Amazônia e revelou serem “falsos” todos os votos favoráveis à renovação política.
A The Economist indica que os militares foram enganados, pois “esperavam fazer avançar a agenda do Exército” mas, “em vez disso, prejudicaram suas reputações”. Quanto a figura emblemática do general ex-ministro, afirma que, “sob Eduardo Pazuello, o Ministério da Saúde parecia uma ‘boca de fumo’ (escrito em português e traduzido) para hidroxicloroquina”.
CAMINHOS
No final, a reportagem faz projeções para as eleições 2022 com o título “Hora de ir”, afirmando que o futuro do País depende do resultado eleitoral. Faz uma menção aos partidos de centro e a dificuldade de definirem um nome, e cita que Lula, líder das pesquisas eleitorais, ganharia de Bolsonaro no segundo turno.
Nesse ponto, a The Economist afirma que o ex-presidente “precisa mostrar como o manejo da pandemia custou vidas e formas de sustento, e como Bolsonaro governou para sua família e não para o Brasil”. Para a revista, “o ex-presidente deve oferecer soluções e não saudades dos anos em que governou o País.
O Brasil precisa, de fato, encontrar o caminho do desenvolvimento com valorização do trabalho, mais empregos e direitos para os trabalhadores, e respeito à democracia. Nesse governo atual e com o Cristo respirando usando máscara de oxigênio, nem ele salvará o país.
Com informações do Correio24h
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